Fertilização ‘In Vitro’

A fertilização in vitro (FIV) é a técnica de reprodução assistida mais complexa. Para se realizar essa técnica, a mulher recebe, inicialmente, injeções de hormônios, da mesma forma que nas técnicas anteriores, mas em doses maiores com o objetivo de desenvolver vários folículos com óvulos.

Durante esta fase, faz-se um acompanhamento ultrassonográfico e laboratorial (dosagens hormonais). Num momento adequado, é administrado um medicamento específico para ocorrer a ovulação e realizamos a aspiração dos óvulos ao redor de 34-35 horas após. Isso é feito através de uma agulha especial guiada por ultrassom sob sedação. Os óvulos aspirados são encaminhados ao laboratório, onde são colocados em contato com espermatozoides, permitindo a sua fertilização, que poderá ser de 2 maneiras:

1) FIV clássica:
Os óvulos são colocados junto dos espermatozoides, em condições ambientais semelhantes às encontradas na trompa uterina – local onde normalmente ocorre a fecundação, que ocorrerá espontaneamente.

2) ICSI (Intracytoplasmatic sperm injection – injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide) Quando a quantidade de espermatozoides for muito pequena, os óvulos são fertilizados através da micromanipulação dos gametas injetando-se um espermatozoide em cada óvulo.

Confirmada  a fertilização, os embriões formados são mantidos em uma incubadora em um ambiente que simula as condições de temperatura, oxigênio e nutrientes do trato genital feminino. Após alguns dias sendo acompanhado o crescimento dos embriões, estes são transferidos ao útero da mãe para que complete seu desenvolvimento. O procedimento de transferência é simples e semelhante a inseminação. Um cateter é introduzido pelo colo, guiado por ultrassom, e os embriões são depositados com muito cuidado, dentro do útero, com o menor trauma possível. Após a transferência, a mulher deverá permanecer em repouso por 3 dias.