Série: Histórias que gostamos de contar
O sonho da Camila e do Fabiano Nossa dificuldade para engravidar foi por conta da azoospermia obstrutiva do Fabiano em 2008, que rendeu um espermograma zerado e a indicação de um especialista em reprodução humana. Na época, passamos por alguns imprevistos e decidimos esperar para procurar o médico, aliás, nem imaginávamos o que era fertilização in vitro. Seguimos pesquisando, porém, ainda não sabíamos muita coisa a respeito do assunto. No fim de 2017 decidimos que seria o momento certo de voltar com nossos planos de ter o nosso bebê! A clínica escolhida foi a primeira da nossa listinha e de cara gostamos do atendimento, desde a recepção até os médicos especialistas. Dr. Ricardo foi bem claro nas explicações, pois chegamos lá sem saber o que iria acontecer e pensando em muitas possibilidades, entre elas a doação de materiais, pois por conta do exame que Fabiano tinha feito, achávamos que ele era infértil. Porém, o Dr. Ricardo sempre bem esclarecedor nos deu algumas possibilidades, mas foi bem claro sobre nossas chances para um filho biológico: 1% e foi ao que nos agarramos. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para poder ter nosso milagre.No processo, passamos por duas cirurgias – uma cada um – e foram meses de tratamento com medicamentos e todos os sentimentos que alguém possa imaginar. Mas sempre pensamos que no fim tudo iria dar certo e teríamos nosso 1% com a gente! Foi desgastante e sofrido, mas sempre confiamos que Deus estava preparando o melhor para nós e seguimos confiantes. O momento mais intenso foi esperar os dias para termos em mãos o positivo. E quando a enfermeira Nete ligou confirmando a gravidez, foi o momento mais feliz e alegre que já tivemos na vida! Todo o sacrifício que fizemos para chegar até ali foi minúsculo demais para o tamanho da alegria em ver o tão esperado positivo. Foi um momento que nunca esqueceremos. Temos relatado todos os dias em um caderninho, com tudo que ia acontecendo, desde o início da FIV até a chegada do nosso Miguel. Temos tudo guardado, inclusive as fotos dele quando ainda era um embriãozinho. Hoje o vemos aqui, com seus 11 meses de vida e é a melhor sensação do mundo. Costumamos dizer que não lembramos como era antes do Miguel, pois ele mudou tudo para melhor. Agradecemos a Deus todos os dias pela vida dele, por ter nos concedido ser mãe e pai, pois era nosso sonho! Quando seguramos nosso bebê, sentimos uma emoção tão grande, que as vezes mamãe e papai se pegam emocionados de tanta alegria e felicidade, sabe?! Quando fomos para clínica fazer a transferência, tínhamos tanta fé de que iria dar certo que Deus nos ouviu… damos graças a Ele. 🙏🏽 E agradecemos aos médicos Dr. Ricardo e Dra. Fabiana, e também a toda equipe da clínica Medicina Reprodutiva Campinas. Vocês foram nossa melhor...
Continuar lendo...Banho de assento: tudo sobre esse método antigo e eficaz
O banho de assento é um preparo antigo, passado de geração para geração como uma medida complementar para o alívio de sintomas (especialmente coceira) nas partes íntimas. Vale destacar, porém, que ele deve ser feito corretamente, preferencialmente sob orientação médica e não pode substituir a investigação e o tratamento adequado do problema de saúde que está gerando tais sintomas. O que é o banho de assento? Fabiana Nakano (CRM 107.869), ginecologista da Medicina Reprodutiva Campinas, explica que banho de assento é ato de permanecer com a região perineal (parte íntima) imersa em água por alguns minutos. De acordo com a ginecologista, essa prática pode ser utilizada como tratamento auxiliar para alívio de sintomas como coceira e irritação. “É um recurso que também pode ser utilizado para tratar sintomas em crianças, já que neste público não se utiliza medicação vaginal”, destaca. Como preparar um banho de assento É recomendado que sempre se utilize água limpa, de preferência, fervida.Ferva de 3 a 4 litros de água;Deixe esfriar e, quando estiver morna ou natural, coloque o conteúdo em uma bacia, na altura suficiente para cobrir a parte íntima por alguns minutos;Permaneça de 2 a 3 minutos no banho de assento;Enxugue normalmente a região com uma toalha macia. Em alguns casos, pode ser indicado fazer o banho com outros ingredientes além da água, porém, é importante sempre respeitar as orientações passadas pelo médico. Tipos de banho de assento Dependendo do diagnóstico, o banho de assento poderá ser feito, por exemplo, com bicarbonato de sódio, camomila. Algumas indicações possíveis são: Banho de assento com bicarbonato de sódio “Como tratamento auxiliar, pode-se utilizar o banho de assento com bicarbonato de sódio que, por ter o pH alcalino, reduz a acidez da vagina e a deixa imprópria para a proliferação dos fungos, em especial da Candida”, esclarece Fabiana. Banho de assento para candidíase Além do bicarbonato de sódio, depois de confirmado o diagnóstico de candidíase, conforme destaca Fabiana, pode-se utilizar o banho com chá de camomila para alívio da coceira ou mesmo com benzidamina que, por ser anti-inflamatório, diminui o inchaço local (que pode incomodar muito). Banho de assento com camomila “A camomila é conhecida por suas propriedades calmantes e anti-inflamatórias, o que ajuda a aliviar a coceira e a irritação causadas pela candidíase vaginal. Além disso, alivia também os sintomas de assaduras”, explica Fabiana. A ginecologista acrescenta, porém, que o ideal é saber o porquê da coceira, mas pode-se utilizar o banho com camomila para aliviar esse sintoma. Banho de assento para corrimento Deve-se saber qual o agente causador do corrimento, explica Fabiana, mas pode-se utilizar banhos de assento com soluções antissépticas ou anti-inflamatórias enquanto não se faz o diagnóstico. Banho de assento para hemorroida “O ideal é que se utilize medicamentos com propriedades anti-inflamatórias e/ou cicatrizantes como o cloridrato de benzidamina, permanganato de potássio e o chá de camomila”, destaca Fabiana. Banho de assento com vinagre de maçã De acordo com Fabiana, existem estudos mostrando que vinagre de maçã tem ação antisséptica in vitro e poderia ser utilizado em alguns casos de corrimento causados por micro-organismos que se proliferam em meio alcalino. Vale destacar que o banho de assento deverá ser indicado pelo médico, ou seja, não é recomendado fazer banho de assento (especialmente acrescido de outros ingredientes além da água) por contra própria. Alertas e contraindicações Fabiana explica que, para se fazer banho de assento, é importante sempre utilizar água limpa, de preferência fervida. “Outros cuidados importantes incluem observar a temperatura antes de sentar; utilizar recipientes limpos e observar a quantidade do componente e qual é o indicado para cada sintoma, sendo recomendado realizá-lo...
Continuar lendo...Checkup da fertilidade
Sabe aquele checkup de saúde anual que você costuma fazer? Pois saiba que é importante incluir um de fertilidade nessa lista.Foi sobre isso que nossa ginecologista Fabiana Nakano tratou em artigo escrito para a revista Prado deste mês. Leia matéria na íntegra abaixo...
Continuar lendo...Riscos da ducha vaginal e dicas para fazer a higiene íntima corretamente
Nossa ginecologista Fabiana Nakano foi entrevistada pelo portal Dicas de Mulher para falar sobre ducha vacinal. Afinal, traz ou não benefícios para a saúde íntima da mulher?Confira abaixo! 👇🏼 Algumas mulheres acreditam, erroneamente, que fazendo ducha vaginal (ou ducha ginecológica, como também é chamada) estarão cuidando melhor de sua higiene íntima. Porém, essa medida é contraindicada pelos ginecologistas. Saiba por que não fazer ducha vaginal e confira as principais dicas para fazer corretamente a higiene íntima feminina. O que é a ducha vaginal? Fabiana Nakano (CRM 107.869), ginecologista da Medicina Reprodutiva Campinas, explica que o termo refere-se ao ato de lavar lá dentro do canal vaginal (a parte de dentro da vagina), quer seja com água, quer seja com produto antisséptico, sabonete íntimo ou até mesmo vinagre. A ducha vaginal faz mal? Sim, responde Fabiana. “A ducha tira o ambiente vaginal do seu equilíbrio. Ela muda o pH, danifica a mucosa e destrói a microbiota – a flora normal, que é responsável por proteger a vagina contra infecções. Além disso, pode causar reações alérgicas locais, introduzir bactérias e outras substâncias lá dentro”, explica a ginecologista. Quando usar ducha ginecológica “Nunca, nem como hábito de higiene nem como método contraceptivo. Pois, acredite ou não, tem gente que acha que a ducha vaginal pode ser usada para evitar uma gravidez após um relação desprotegida!”, destaca Fabiana. “Mas, vale reforçar, a ducha não evita a gravidez e, apesar da sensação de limpeza, a ducha intensifica outros desconfortos, como a candidíase”, alerta a ginecologista. Como fazer a higiene íntima feminina Higienize a região com água e sabonete neutro. Essa é a melhor maneira, de acordo com Fabiana;Se preferir, pode usar os sabonetes íntimos, mas, vale ressaltar que não é uma necessidade, somente uma opção;Tanto para quem vai usar sabonete neutro como para quem vai usar o sabonete íntimo, a orientação da ginecologista é usá-los somente do lado de fora;Não leve “horas” lavando a região para não retirar a proteção natural que a mulher tem na região, orienta Fabiana;Faça a limpeza somente com os dedos (além da água e do sabonete), já que esponjas podem ser mais agressivas para a região, e nunca esfregue demais;Não é recomendado também higienizar a região mais do que três vezes ao dia (sendo uma vez ao dia o suficiente). Escrito porTais Romanelli Em 27.02.20...
Continuar lendo...Dra. Fabiana fala sobre Osteoporose
Vamos falar de saúde? A Dra. Fabiana Nakano (@nakanofabiana) foi convidada pela @redeseculo21 para uma entrevista sobre osteoporose x menopausa, transmitido no programa Vida & Saúde.Não deixe de...
Continuar lendo...Você sabia?
Que nossos ovários podem sofrer com o desequilíbrio hormonal e apresentar a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)? Ela é uma das disfunções mais comuns em mulheres e é diagnosticada por meio de exames fisicos, laboratoriais e de imagens a partir de sintomas como ciclos menstruais mais longos, aumento da quantidade de pêlos e/ou acnes devido ao aumento da produção de hormônios masculinos – que dificultam a ovulação – e presença de múltiplos pequenos cistos nos ovários ao ultrassom. Mas a boa notícia é que EXISTE TRATAMENTO! Para quem não quer engravidar, a SOP pode ser tratada simplesmente com o uso de pílulas anticoncepcionais e para quem deseja ter filhos, a indicação são tratamentos personalizados para tentativas em casa, como coito programado, ou inseminação e fertilização in vitro. Cuidado para não repetir o que outras pessoas fazem sem saber se é o ideal para você, afinal, o melhor tratamento para cada caso só poderá ser estabelecido pelo médico após consulta minuciosa. Aqui, somos especialistas em criar...
Continuar lendo...