Dr. Julio Voget

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Gravidez de mulheres sexagenárias reacende debate ético sobre fertilização

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Ao longo do último ano, pelo menos três mulheres com mais de 60 anos tiveram bebês – o caso mais recente é o de um casal de Santos, cujos gêmeos nasceram anteontem; especialistas recomendam que reprodução assistida seja feita em mulheres de até 55 anos. Fernanda Bassete, Gabriela Cupani – O Estado de S.Paulo Márcia Gamboa teve uma filha aos 61 anos Ao menos três mulheres com mais de 60 anos deram à luz no País no último ano – sendo duas delas nos últimos meses – após serem submetidas a procedimentos de reprodução assistida. No País, não há uma legislação que imponha um limite máximo de idade para uma mulher gerar um filho nem consenso entre os médicos. O caso mais recente é de um casal de Santos: Antônia tem 61 anos e José César Arte, 58. Eles são casados há 25 anos e, anteontem, ela deu à luz um casal de gêmeos, Sofia e Roberto. Os bebês nasceram aos 7 meses de gestação e estão na UTI neonatal, pois precisam de acompanhamento: Sofia nasceu com pouco mais de 980 gramas e Roberto com 1,1 kg. Os dois respiram naturalmente, sem aparelhos. Há cerca de dez anos, o casal havia tentado engravidar por meio de reprodução assistida, mas não conseguiu e decidiu congelar os embriões. Nesse período, Antônia e Arte entraram na fila de adoção e chegaram a fazer uma entrevista com a assistente social do fórum, mas tiveram o pedido recusado por conta da idade dos dois. A partir daí eles resolveram tentar a fertilização in vitro de novo. E deu certo. Arte conta que procurou uma clínica especializada em Santos, mas o médico não assumiu o caso. Ele decidiu então buscar um especialista em São Paulo e o procedimento foi feito pelos irmãos Vicente e Soraya Abdelmassih, filhos do ex-médico Roger Abdelmassih. “Eles (os bebês) são duas riquezas. São lindos”, diz o pai. O outro casal sexagenário é de Campinas. Márcia, de 61 anos, e Silvio, de 63, são os pais de Marcinha, que completou 2 meses no dia 20 (mais informações nesta pág.). Uma mulher do Rio, de 61 anos, também deu à luz tardiamente uma menina: a criança nasceu em 2011 e vai completar 1 ano. Lei. A última resolução do Conselho Federal de Medicina sobre reprodução assistida não impõe uma idade máxima para que uma mulher possa ser submetida aos procedimentos. A única restrição é em relação ao número de embriões: mulheres com até 35 anos podem implantar até dois; entre 36 e 39 anos, até três; e com 40 anos ou mais, até quatro embriões. Isso porque, quanto mais velha a mulher, menor a chance de sucesso. Adelino Amaral, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, diz que, apesar de não existir regulamentação, recomenda-se que a fertilização seja feita até os 55 anos da mulher. Além disso, a sociedade quer propor a redução da idade máxima para 50 anos. “Tivemos uma reunião na semana passada no CFM e queremos oficializar a redução. Cada caso é um caso, mas o risco para a mulher é grande. Aumenta a incidência de parto prematuro, ela pode ter hipertensão, diabete. É muito complicado.” “Temos de ter muita cautela. Não é toda mulher nessa idade que pode engravidar”, diz Julio Voget, responsável pela fertilização do casal Márcia e Silvio. “Se hoje os homens estão tendo filhos tardiamente, até depois dos 70, por que as mulheres não poderiam? Se ela tem condições, por que negar esse direito?”, diz. Leia a notícia na íntegra: Publicação no Jornal Estadão Dr. Júlio Voget - CRM 133.524  Formado em Medicina na Universidade Católica...

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O sonho da maternidade aos 61 anos

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“O sonho da maternidade aos 61 anos” – Campinas, domingo, 23 de setembro de 2012 Uma mulher de 61 anos deu à luz uma menina na Materni- dade de Campinas há um mês. Mãe e filha passam bem. A mulher recorreu à fertiliza- ção in vitro para realizar o so- nho de ter um filho com o ma- rido, de 62 anos, com quem es- tá casada há cerca de oito anos. É rara na literatura médica a descrição de casos de gestação acima dos 60 anos, principalmente se tratando de mães que recorreram à fertilização in vitro para gerarem filhos para si mesmas, segundo os especialistas. “No mundo existem casos, mas a descrição científica não é de centenas ou de milhares de pacientes que foram submetidas a esse tipo de tratamento e que engravidaram e tiveram um parto a termo como a nossa paciente.   Leia a notícia na íntegra: Publicação no Jornal Correio Popular   Dr. Júlio Voget - CRM 133.524  Formado em Medicina na Universidade Católica de Córdoba, Argentina no ano 2000. Diploma de Médico revalidado pela Universidade Federal Fluminense, Brasil. Ginecologista especializado em Reprodução Humana, como foco em tratamentos minimamente invasivos, Mini-FIV® e FIV em Ciclo Natural e, em pacientes com má resposta à estimulação ovariana. Realizou seu treinamento neste tipo de tratamentos na New Hope Fertility Center New York, com o Dr. John Zhang como Diretor e criador da técnica de Mini-FIV®. Desde 2012 atua como Médico do corpo clínico da clínica de reprodução humana Medicina Reprodutiva Campinas, e como Médico associado da ANDROFERT – Centro de Referência para Reprodução Masculina. Leia...

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Parto Normal: Boa opção para a Mãe e o Bebê

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Apesar de muitas grávidas preferirem escolher a data do nascimento dos filhotes através da cesariana, especialistas ainda aconselham as futuras mamães a optar pelo parto normal. A recomendação se apoia em estatísticas. “O número de partos vaginais sem complicações é superior ao número de cesarianas”, afirma o obstetra Julio Voget, da Clínica Vitale. Um dos fatores que influencia na decisão das gestantes é o famoso trabalho de parto, que pode chegar a até 18 horas. Porém, é aconselhável conhecer os benefícios da maneira mais natural para ter o bebê e conversar com o médico de confiança antes de optar pela cesariana. “Uma vantagem do parto vaginal é a rápida recuperação e possibilidade da paciente voltar às atividades rotineiras e atender seu filho recém nascido com mais tranquilidade e menos desconforto. Principalmente na primeira semana de recuperação”, aponta o especialista. Para que um parto normal seja bem sucedido, a preparação psicológica dos pais é fundamental. Fazer um bom pré-natal e buscar informações sobre a hora do nascimento da criança ajuda a diminuir a ansiedade e preocupações, como explica Julio. “Quanto mais preparados estiverem, mais fácil será entender o que está acontecendo, o que fazer durante o parto e como podem ajudar para que o parto seja mais rápido.” A posição da mulher na hora do nascimento do bebê também interfere na qualidade do parto. Segundo o médico, o melhor é que ela esteja de cócoras, para que a sensação de dor durante o último estágio seja reduzida. Já existem inclusive hospitais com camas especiais para que a futura mamãe fique na posição correta. Sinais Uma das grandes dúvidas dos pais de primeira viagem é saber o momento em que a grávida entra em trabalho de parto. É comum que ela tenha dores parecidas com cólicas ou pressão na barriga, que podem começar nas costas ou abdômen. Isso porque, nas últimas semanas da gravidez o útero se contrai para se preparar para o momento do parto. “Podem acontecer contrações, consideradas normais, a cada 12 minutos nesta etapa”, diz o obstetra. No entanto, o casal deve ficar alerta quando o intervalo entre as contrações diminuir para nove ou 10 minutos e houver perda de líquido (pode ter “estourado a bolsa”). Caso a futura mãe não tenha perdido líquido e já sente contrações, vale fazer um teste simples: deitar do lado esquerdo e ficar em repouso durante 30 minutos. Se as contrações diminuem em frequência e intensidade, existe grande chance de ser alarme falso. Agora, se elas continuam e ficam ainda mais frequentes, é sinal do início do trabalho de parto, alerta Julio. “Duas contrações em dez minutos, regulares e de igual intensidade são suficientes para que comece a dilatação. Neste momento é melhor consultar o seu hospital ou médico de referência.” Contra indicações Quando existem fatores de risco durante a gravidez, nem sempre o parto normal é a melhor opção. As contra indicações absolutas são: macrossomia fetal (peso igual ou maior a 4.500 gr), má formações congênitas da pelve ou por sequelas de acidentes, sofrimento fetal agudo detectado durante o controle do trabalho de parto (batimento cardíaco fetal abaixo de 100x minuto). “O parto também é contra indicado em pacientes com câncer de colo uterino, doenças transmissíveis para o bebê durante a passagem pelo canal do parto, urgências como a saída do cordão antes da saída da cabeça do bebê e a posição transversa do bebê dentro do útero, ou outras situações patológicas (hipertensão, doença cardíaca fetal ou materna, etc.)”, lembra Julio. Em certas situações, o parto não é totalmente contra indicado, porém o médico sugere a cesariana para diminuir riscos durante o nascimento, tanto para o...

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